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O C-14 tem esta numeração porque apresenta massa atómica 14, ou seja, possui dois neutrões a mais no seu núcleo que seu isótopo estável C-12. 

Este radioisótopo forma-se nas camadas superiores da atmosfera onde os átomos de azoto 14 são bombardeados por neutrões contidos nos raios cósmicos. O carbono formado reage com o oxigênio do ar formando dióxido de carbono. O CO2 formado, que possui carbono 12 (estável) e carbono 14 (radioativo), é absorvido pelos animais e vegetais através da fotossíntese. Enquanto o animal e/ou vegetal permanecer vivo, a quantidade entre o C-14 e C-12 permanece constante. A partir da morte do ser vivo, a quantidade de C-14 reduz-se pela metade a cada 5730 anos.

Essa diminuição ocorre devido à desintegração radioativa do C-14, em que um neutrão do núcleo se desintegra produzindo um protão, emissão de uma partícula beta e um antineutrino, tendo como produto o átomo de azoto 14.

 

 

 

 

A desintegração ocorre num período de semitransformação de aproxidamente 5730 anos. É possível fazer a datação radiométrica com idades dentro desta ordem de grandeza.

Esta técnica pode ser aplicada à madeira, matéria orgânica e fósseis. 

 

 

Agora já sabemos a finalidade do Carbono 14. Saber a idade das árvores, múmias ou fósseis nunca mais será um mistério. 

Para entender a datação de fósseis e materiais orgânicos, é necessário saber a diferença entre Carbono 14 (C-14) e Carbono 12 (C-12).

  •  Carbono 12 é aquele encontrado na composição do diamante e da grafite, substâncias inorgânicas.

  • Carbono 14 está presente em tecidos vivos (de animais, plantas, e do homem). É um isótopo radioativo instável, que decai a um ritmo lento a partir da morte de um organismo vivo. 

O que é? 

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